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Voo cancelado? Saiba o que fazer, seus direitos e como pedir indenização no Brasil. Guia completo com passos práticos e dicas legais.
Um voo cancelado pode ser um balde de água fria em qualquer viagem, seja ela planejada com meses de antecedência ou decidida de última hora. A frustração é ainda maior quando não sabemos como agir ou onde buscar informações confiáveis. Neste guia completo, você vai aprender passo a passo o que fazer, desde lidar com a companhia aérea até entender seus direitos a reembolso, reacomodação e, em alguns casos, indenização por transtornos sofridos.
Um cancelamento de voo pode acontecer por diversos motivos: falhas mecânicas, condições climáticas adversas, greves ou até decisões estratégicas da companhia aérea. Independentemente da causa, a legislação brasileira – incluindo a Resolução nº 400/2016 da ANAC e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) – assegura direitos básicos aos passageiros. Além disso, é importante estar atento às regras menos favoráveis, como possíveis taxas aplicadas quando o cancelamento parte do próprio viajante.
Neste artigo, você vai encontrar um roteiro detalhado para enfrentar essa situação, seja o cancelamento comunicado com antecedência ou descoberto na correria do aeroporto. Vamos te guiar para que você não fique na mão e saiba exatamente como proceder. Continue lendo e descubra tudo o que precisa!
Não importa se o cancelamento foi avisado com antecedência ou pegou você desprevenido no portão de embarque: há ações práticas que podem minimizar o impacto. Confira o que fazer em cada etapa nas nossas perguntas frequentes.
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Sem compromisso
Quando a companhia avisa com antecedência, você tem direitos específicos. Veja quais são:
Informação
A empresa deve te notificar pelo menos 72 horas antes do horário original do voo, detalhando o motivo – seja uma manutenção programada ou uma reestruturação de malha aérea. A comunicação pode vir por e-mail, SMS ou ligação, mas precisa ser clara.
Reacomodação
Você pode escolher entre embarcar no próximo voo disponível da companhia ou ser realocado em outra empresa, sem pagar nada a mais. Por exemplo, se seu voo das 10h foi cancelado, podem te oferecer um às 14h ou até um voo de outra companhia às 11h.
Reembolso
Se o voo alternativo tiver uma diferença de horário superior a 1 hora (voos domésticos) ou 2 horas (voos internacionais) em relação ao original, e você não quiser seguir viagem, o reembolso integral é garantido. Isso inclui o valor da passagem e taxas, devolvidos em até 7 dias para compras digitais.
Um voo cancelado não precisa ser o fim da linha. Com as informações deste guia, você já sabe como reagir e quais são seus direitos. Se precisar de suporte jurídico, a Weiler Advogados está à disposição. Acesse nosso site, conheça nossos serviços e conte com nossos especialistas em direito do passageiro para te orientar em cada etapa do processo.
O primeiro passo é falar com a companhia aérea. Use o telefone do SAC (geralmente disponível no site da empresa), o chat online ou até o aplicativo oficial. Se estiver no aeroporto, vá direto ao balcão de atendimento. Pergunte o motivo do cancelamento – seja ele técnico, operacional ou climático – e peça detalhes sobre as próximas etapas.
A companhia é obrigada a oferecer alternativas para te levar ao destino. Isso pode incluir um voo da própria empresa em outro horário ou até uma parceria com outra companhia aérea. Pergunte sobre os horários disponíveis, possíveis escalas e se há diferença no tempo de viagem. Por exemplo, um voo direto pode ser substituído por um com conexão – avalie se isso é aceitável para você.
Um cancelamento pode bagunçar toda a sua programação. Se você reservou um hotel, alugou um carro ou marcou um compromisso importante, entre em contato com os envolvidos. Por exemplo, hotéis podem oferecer remarcação sem custo, enquanto passeios turísticos podem exigir mais negociação. Ajuste tudo com base no novo itinerário proposto pela companhia.
Nem sempre a reacomodação é a melhor saída. Se o novo voo atrapalha seus planos ou você simplesmente desistiu de viajar, peça o reembolso total do valor pago, incluindo taxas de embarque. Para compras com cartão ou Pix, o prazo de devolução é de 7 dias; em dinheiro, pode variar. Certifique-se de confirmar o processo com a companhia.
Tudo o que envolve o cancelamento deve ser guardado: o número do protocolo do atendimento, e-mails de confirmação, mensagens no WhatsApp e até recibos de despesas extras, como um lanche no aeroporto enquanto aguardava. Esses documentos são sua segurança caso precise reclamar ou buscar reparação depois.
Cancelamentos com antecedência mínima de 72 horas (conforme exige a ANAC) deveriam ser tranquilos, mas nem sempre é assim. Voos alternativos podem sofrer atrasos, mudanças de portão ou até cancelamentos adicionais. Monitore o status da sua viagem pelo site da companhia ou aplicativos de rastreamento de voos para evitar surpresas.
Se o cancelamento foi comunicado no aeroporto, a situação exige mais firmeza. Além de reacomodação ou reembolso, você tem direito à assistência material (falaremos mais adiante). Não aceite explicações vagas ou promessas sem comprovação – peça tudo por escrito e, se necessário, cite a Resolução nº 400/2016 da ANAC para reforçar sua posição.
No calor do momento, é fácil esquecer detalhes. Tire fotos do painel de voos mostrando o cancelamento, grave um vídeo rápido da interação com os funcionários (se permitido), e anote horários e nomes dos atendentes. Se teve gastos extras – como um táxi para voltar para casa ou uma refeição cara no aeroporto –, guarde os comprovantes. Isso pode ser decisivo em uma reclamação formal.
Quer saber se o seu voo ou outros estão na lista de cancelamentos do dia? Ferramentas online ajudam bastante. Para voos nacionais, digite o número do voo no Google ou cheque o site da Infraero, que atualiza informações de aeroportos brasileiros. Para internacionais, o FlightAware é uma opção confiável, mostrando status em tempo real mundo afora. Ficar de olho evita surpresas antes de sair de casa.
No Brasil, dois pilares legais protegem o passageiro: a Resolução nº 400/2016 da ANAC, que regula o setor aéreo, e o Código de Defesa do Consumidor, que trata qualquer falha no serviço como responsabilidade da empresa. Isso significa que a companhia aérea deve oferecer soluções e, em alguns casos, reparar danos. Mas atenção: se o cancelamento for por “força maior” (como um temporal), as obrigações podem ser flexibilizadas – ainda assim, a assistência é obrigatória.
Quando o cancelamento é informado no aeroporto, a situação muda. Seus direitos incluem:
Por exemplo, imagine que você ia pegar um voo às 18h para um casamento, mas ele foi cancelado às 17h. Além de exigir reacomodação ou reembolso, pode haver base para pleitear reparação pelos danos.
A assistência material é um suporte obrigatório que varia conforme o tempo de espera:
Se você está em conexão em outra cidade e precisa pernoitar, a companhia deve cobrir tudo – nada de te deixar pagando a conta e prometendo reembolso depois.
Se a companhia não cumprir suas obrigações, siga este plano:
Esses passos criam um histórico que pode ser usado em disputas futuras.
Quando a companhia se recusa a resolver o problema, a Justiça pode ser a saída. Processos contra aéreas são comuns no Brasil e muitas vezes tramitam no Juizado Especial Cível, sem custo para valores até 20 salários mínimos. Um advogado especializado pode te orientar sobre os documentos necessários e o melhor momento para agir.
Não deixe o prazo passar: quanto antes agir, mais fácil é reunir provas.
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